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A Jornada iAraucária

Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação

Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) surgiram da iniciativa da Fundação Araucária de buscar articular serviços digitais e de engajamento com os atores de ciência, tecnologia e inovação no Estado do Paraná.

A Fundação Araucária visa introduzir a PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO DE FORMA COLABORATIVA, incitada por demandas REAIS DE DESENVOLVIMENTO DE SETORES ESTRATÉGICOS para o Estado. Assim, os NAPIS foram criados para atender tais demandas setoriais, regionais e estaduais, de forma integrada e racionalizada, potencializando a ação de atores e ativos já existentes, obtendo um melhor aproveitamento destes e, consequentemente, atingindo os seguintes objetivos:

Em seu conceito estrutural, os NAPIs compõem uma solução sociotécnica, sustentada em pressupostos da Transformação Digital e, concomitantemente, da Gestão e da Engenharia do Conhecimento, com o objetivo de conduzir a produção de conhecimento e desenvolvimento de setores estratégicos para o Estado, tendo como base de apoio uma plataforma digital (iAraucária) capaz de facilitar a captação de atores, agentes técnicos, pesquisadores e todo capital humano disponível no Estado do Paraná, para mobilizar e alcançar os objetivos iniciais propostos.

Importante destacar que os NAPIs objetivam somar ao modelo de fomento tradicional de CT&I, para influir em maior cooperação de atores potenciais, nas mais diversas áreas de atuação, e para ampliar o alcance da inovação, atendendo, portanto, as três macros diretrizes (MDs) do Governo do Paraná:

I.  MD 1: Promover o Sistema Estadual de Inovação como ativo da sociedade paranaense capaz de impulsionar o desenvolvimento integral do Paraná.

II.  MD 2: Desenvolver um ambiente de inovação nacional e internacionalmente reconhecido como um dos melhores para a criação de riqueza e bem-estar na América Latina.

III.  MD 3: Constituir um novo Sistema Estadual de Inovação (SEI), pelo reconhecimento, protagonismo e integração de atores e ativos, valorizando as identidades regionais.

Além das Macro Diretrizes, os NAPIs atuam diretamente com as áreas de fomento que foram definidas pelo Conselho Paranaense de Ciência Tecnologia e Inovação (CCT-Paraná), tornando-o ainda mais rico e amplo, com foco nas cinco áreas ou sub-objetivos, além das duas áreas trabalhadas transversalmente em todas as propostas e planos de trabalho:

Não obstante a sua multidisciplinariedade de atuação e inovação, os NAPIs apoiam a implantação e a realização de ações transversais que fortaleçam, promovam ou ajudem a promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Assim, TODOS os NAPIs têm ações transversais que trabalham em conjunto e somam esforços para o alcance desta importante política pública internacional.

Para facilitação da gestão, o Estado do Paraná foi subdivido em 9 (nove) ecossistemas regionais de inovação, espalhados por todo o território, georreferenciados pela localização de toda rede de universidades, de ciência, tecnologia e inovação, sendo: 7 (sete) universidades públicas estaduais (UEL, UEM, UEPG, UNIOESTE, UNICENTRO, UNESPAR e UENP), 1 (uma) Universidade Virtual –(UVPR); 5 (cinco) universidades públicas federais (UTFPR, UFPR, UNILA, IFPR e UFFS); e, Institutos de pesquisa Estaduais, Federais e privados. Assim, se promove capilaridade a toda rede em fase de consolidação, para gestão de toda CT&I do Estado do Paraná e seus ativos.

A Fundação Araucária – além de todo o arcabouço legal em que os NAPIs foram enquadrados, desde sua criação à construção do escopo de todo processo para criação, implantação, execução e fomento dos projetos apoiados – sempre teve como premissa norteadora a transparência de suas ações, criando um processo cristalino e participativo, coberto por um rol de legislações e, em alguns casos, por procedimentos de segurança jurídica e técnica, para não incorrer em erros procedimentais ou que não traduzam o interesse público acima de tudo.

Diante desta prerrogativa, desenvolveu processos e procedimentos plausíveis de auditoria, como, por exemplo, o processo de construção do pré-projeto e do plano de trabalho (anexo V) para posterior contratação e estabelecimento do convênio PD&I.

A imagem abaixo destaca todo o processo desde a caracterização de uma demanda até o encerramento de seu ciclo:

Entre a caracterização de uma demanda social e o efetivo fomento, a proposta transpassa várias fases internas, ou gatilhos, essenciais para garantir a assertividade das ações da Fundação Araucária e que o investimento atinja de forma eficiente seu objetivo e promova ação necessária para desenvolvimento dos atores ou das regiões em que a está sendo executado.

Para assegurar o que foi exposto, estabeleceram-se ‘gatilhos’ auxiliares à promoção de CT&I, a exemplo da plataforma iAraucária, que é  fundamental para os NAPIs e, por meio dela, é possível encontrar os ativos ou capital humano mais adequado e qualificado, minimizando o risco de erro e otimizando os ganhos de expertise nas mais diversas áreas de atuação, criando-se, então, um time de excelência.

Outra grande ferramenta de auxílio de planejamento e implantação dos NAPIs é a plataforma Rotas 2020-2040, auxiliar na orientação da aplicação de recursos, reconhecimento de governanças e com visões de futuro, minimizando os riscos dos investimentos de CT&I e, também, auxiliando no desenvolvimento mais uniforme possível das regiões do Estado do Paraná, considerando suas características preponderantes, criando riqueza e bem estar à sociedade.

Abaixo alguns dos NAPIs que compõem o ecossistema da iAraucária.

Ecossistemas de Inovação

Um ecossistema de inovação é um agrupamento de NAPIs por temática de interesse. Veja abaixo os ecossistemas que agrupam diversos NAPIs no Estado do Paraná.