NAPI Prosolo: monitoramento das chuvas fortalece combate à erosão no Paraná

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NAPI Prosolo: monitoramento das chuvas fortalece combate à erosão no Paraná


Amenizar os processos erosivos do solo e a degradação dos cursos d’água, para a reduzir os prejuízos econômicos, sociais e ambientais no meio rural paranaense, é o foco central do NAPI Prosolo. A iniciativa, que nasceu a partir da Rede Paranaense de Agropesquisa e do Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná, propõe elaborar critérios técnicos adequados aos diferentes tipos de solo e cultivo, promovendo práticas sustentáveis que previnam prejuízos relevantes em setores fundamentais.

Durante a 3ª Semana dos NAPIs, realizada nos dias 11 e 12 de março, o NAPI Prosolo esteve presente apresentando os avanços de seus trabalhos. A equipe compartilhou experiências sobre o monitoramento de eventos climáticos extremos, trocou conhecimentos com outros Arranjos e destacou os resultados alcançados desde a transformação da rede em NAPI, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade no meio rural.

 

A professora Graziela Moraes durante a 3ª Semana dos NAPIs (Foto/NAPI PRFC)

 

Para a coordenadora do Arranjo e professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Graziela Moraes, a transformação da rede em um Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) ampliou o alcance e a integração com outras iniciativas. “Nós já éramos a rede de agropesquisa em manejo de conservação de solo e da água, e nos transformamos no NAPI Prosolo, o que fortaleceu muito o grupo”, explica.

O ano de 2024 também trouxe uma condição especial para os estudos, com o aumento das chuvas causado pelo fenômeno El Niño. “Foi um ano muito promissor. Nosso banco de dados foi fortalecido e agora estamos processando os eventos”, conta a professora. A equipe já se prepara para o lançamento do segundo livro com os resultados parciais da pesquisa, que monitora o solo desde 2018.

 

Assista ao vídeo abaixo para acompanhar a apresentação do NAPI Prosolo na 3a Semana dos NAPIs e saber mais detalhes das pesquisas do Arranjo.

 

 

Por Guilherme de Souza Oliveira