Com foco em sensores, baterias e dispositivos sustentáveis, projeto destaca aplicações em energia, meio ambiente e cidades inteligentes
Utilizando polímeros orgânicos para criar componentes eletrônicos, a eletrônica orgânica oferece alternativas mais leves, flexíveis e econômicas em comparação aos materiais tradicionais à base de silício. Na 3ª Semana dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), que ocorreu nos dias 11 e 12 de março em Curitiba, o NAPI Eletrônica Orgânica marcou presença apresentando suas pesquisas e inovações que conectam ciência e sociedade.
Voltado para a síntese de materiais semicondutores orgânicos, nanomateriais e substratos biodegradáveis e o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos, o projeto tem aplicações especialmente para os setores de energia, meio ambiente e cidades inteligentes. De acordo com a mestranda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e integrante do NAPI, Pollyana de Oliveira, “o Arranjo integra academia e indústria, promovendo o intercâmbio científico e tecnológico e aproximando as demandas do setor produtivo das soluções criadas em laboratório”.
Entre as frentes de pesquisa, o projeto se destaca pela fabricação de fotovoltaicos orgânicos, que permitem a produção de energia solar de forma flexível e eficiente, e pela criação de supercapacitores e baterias orgânicas para armazenamento de energia.
Durante o evento promovido pela Fundação Araucária, Pollyana avaliou que a participação foi uma chance valiosa para dar visibilidade aos avanços do projeto e reforçar sua importância no cenário da inovação paranaense. “É uma oportunidade em que a gente pode unir o que nós sabemos e fazemos com outras frentes e, assim, conseguir desenvolver muito mais. A gente vê a ciência de outras pessoas e, às vezes, conseguimos assimilar com a nossa”, ressaltou.
Assista ao vídeo abaixo para acompanhar a apresentação do NAPI Eletrônica Orgânica na 3a Semana dos NAPIs e saber mais detalhes das pesquisas do Arranjo.
Por Maria Eduarda de Souza Oliveira
