NAPI Solar

Demanda principal:
A formação do NAPI Solar buscou criar condições de interação entre pesquisadores e alunos de três grandes universidades do Paraná, em parceria com o IDR, no desenvolvimento de uma Metodologia para avaliará o desempenho de Usinas Fotovoltaicas em propriedade rurais, que devem chegar a mais de 90.000 unidades no ano de 2030. Esta proposta de trabalho certamente estará vinculada as linhas de Agricultura & Agronegócios, Energias Sustentáveis e Renováveis, Desenvolvimento Sustentável e indiretamente com transformação digital.

Áreas prioritárias:
• Desenvolvimento sustentável
• Agricultura e Agronegócios
• Energias Renováveis
• Cidades Inteligentes

Solução técnica proposta:
• Metodologia de Auditoria em Sistemas Fotovoltaicos no âmbito do Programa RENOVA-PR.
• Criar uma Metodologia de Auditoria para Sistemas Fotovoltaicos no âmbito do Programa Paraná Energia Rural Renovável (Renova-PR).
• Criar um evento Virtual de integração do grupo de pesquisadores da UTFPR, UEL e UEM, para oficializar os inícios dos trabalhos do NAPI - Energia Solar.
• Criar um calendário de consolidação de conhecimentos entre os integrantes do NAPI - Energia Solar, em parceria com o IDR com no mínimo 5 e no máximo 10 encontros virtuais de capacitação mútua.
• Identificar os parâmetros indicados para acompanhamento de sistemas de geração fotovoltaica segundo literatura especializada.
• Criar um modelo piloto de instrumento de auditoria de sistemas de geração fotovoltaica, a partir do conhecimento dos integrantes do NAPI –SOLAR.
• Definir em conjunto com representantes do IDR 2 (duas) instalações de Usinas fotovoltaicas em operação, em cada uma das suas 22 regionais, para auditoria piloto, totalizando 44 usinas no Estado.
• Elaborar cronograma de visitas às usinas fotovoltaicas conforme disponibilidade das Universidades envolvidas, otimizando recursos e deslocamentos.
• Realizar as auditorias “in loco”, conforme cronograma e instrumentos de “Monitoramento e Controle” estabelecidos pelos especialistas da UTFPR, UEL, UEM e IDR.
• Preencher relatórios das auditorias realizadas, de acordo com os instrumentos de “Monitoramento e Controle” aplicados.
• Aplicar a ferramenta “PDCA”, para aprimorar a ferramenta de auditoria em Sistemas de Geração Fotovoltaico.
• Consolidar um relatório final conclusivo que demonstre as características e o perfil das instalações encontradas.
• Desenvolver uma “webinar” para disseminar os conhecimentos adquiridos com outras IES, cujos pesquisadores demonstrarem interesse em participar do NAPI - Energia Solar.
• Ampliar o conhecimento científico e tecnológico no meio acadêmico, acerca da Energia Solar e suas aplicações, pela disponibilização dos documentos gerados para publicação eletrônica.
• Submeter um artigo científico em evento especializado em energia renovável ou de inovação tecnológica com apoio da Fundação Araucária.

Resultados esperados:
• Criar um evento Virtual de integração do grupo de pesquisadores da UTFPR, UEL e UEM, para oficializar os inícios dos trabalhos do NAPI -Energia Solar.
-Entendimento dinâmica de trabalho
-Seleção de bolsistas de pós graduação
• Criar um calendário de consolidação de conhecimentos entre os integrantes do NAPI - Energia Solar, em parceria com o IDR com no mínimo 5 e no máximo 10 encontros virtuais de capacitação mútua.
-Curso de nivelamento com pesquisadores e pós graduandos UTFPR, UEL, UEM por prof. Jair e Tiepolo UTFPR (8 professores e 8 bolsistas) a partir do LABENS (Laboratório de Energia Solar da UTFPR – CT) de 20 horas / aula.
- Preparação de curso EAD sobre Geração Foto voltaica ao IDR (até 700 colaboradores).
• Ampliar o conhecimento científico e tecnológico no meio acadêmico, acerca da Energia Solar e suas aplicações, pela disponibilização dos documentos gerados para publicação eletrônica.
- Início da escrita de 3 capítulos de livro, divididos entre UTFPR, UEL e UEM, para divulgação dos trabalhos e divulgação de conhecimento para a sociedade, com títulos: Capítulo 1 – Sociedade 5.0 no Paraná / Capitulo 2 – História da energia fotovoltaica / Capítulo 3 – Normas e Legislações.
- TCC´s realizados com estudos voltados a geração de energia fotovoltaico.
- Eventos de discriminação cientifica voltados a geração de energia fotovoltaica.
- Visitas técnicas a instalações fotovoltaicas.
- Estudos para supervisão instalações fotovoltaicas.
- Consolidação do LABENS como laboratório de pesquisa em energia fotovoltaica.

Instituições parceiras:
• Universidade Tecnológica Federal do Paraná
• Universidade Estadual de Maringá
• Universidade Estadual de Londrina
• IDR-PARANÁ
• LABENS

Fomento:
• Material de consumo R$ 21.600,00
• Passagens R$ 30.000,00
• Diárias R$ 145.440,00
• Bolsas R$ 691.200,00
• Despesas operacionais R$ 32.000,00
• Combustível R$ 71.760,00
• TOTAL GERAL R$ 992.000,00

Link para o grupo na plataforma iAraucaria e contato com facilitadores:
https://www.iaraucaria.pr.gov.br/itl/#/home/groups/timeline?58a47feb=2

Link da apresentação:
https://www.youtube.com/live/L7MwgMpH-ng?feature=share

Justificativa:
O Governo do Paraná tem em seu plano de governo, intitulado Paraná 2022, diretivas e recomendações a serem adotadas nos 4 anos de gestão e nele destaca-se a inovação no amplo conceito e aplicação como o grande elemento transformador do Estado, e a partir dela buscar avanços sociais, econômicos e humanos. Neste contexto, a Fundação Araucária definiu diretrizes para atuação como efetivo instrumento de política pública no Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia com mais ênfase na Inovação, para isto um Plano de Gestão para os anos 2019-2022 foi aprovado pelo Conselho Superior da Fundação Araucária em 29 de maio de 2019. Para atendimento destas diretrizes desenvolveu-se o conceito de Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI), que busca o fortalecimento dos ecossistemas regionais e setoriais, de Inovação no Estado do Paraná.
O Estado do Paraná sempre esteve na vanguarda dos novos modelos de desenvolvimento no Brasil, atualmente não é diferente, e os novos conceitos de indústria 4.0 e sociedade 5.0. passam a fazer parte de qualquer projeto de futuro. Nesta percepção a sustentabilidade tem estado presente constantemente em ações governamentais e a busca de fontes de energia limpa e renovável está presente em toda atividade produtiva, seja na indústria, na agricultura, na pecuária, no agronegócio, na prestação de serviços ou no comércio. Neste cenário a Energia Solar vem se tornando um dos mais promissores caminhos para atendimento desta nova realidade mundial, tornando-se objeto de interesse até em pequenos consumidores residenciais.
Certamente o ciclo de vida de um produto tem sido reduzido em função de novas tecnologias, novos processos de comunicação, novas formas de criação de parceiros, na cocriação, na produção e assim por diante. O caso da Energia Solar é um exemplo, quando os estudos se aprofundam nos materiais, nas instalações, na utilização do produto, esta aceleração nos últimos anos tem levando a uma aglutinação entre os mais diversos atores, tais como as academias, as indústrias, os instaladores e finalmente os usuários. Portanto, é bastante lógico e justificável que se crie um NAPI destinado a Energia Solar no Estado do Paraná, que de início valorize e incentive a organização de pesquisas inovadoras no segmento. As Instituições de Ensino Superior e Institutos, que são fonte do conhecimento, podem promover a aproximação da estrutura do Estado com os setores produtivos, sendo o Governo o elemento mediador e facilitador da criação de novas estratégias de desenvolvimento tecnológico, econômico e social.
Quando se estudam os princípios básicos do Gerenciamento de Projetos, se indica a necessidade do “monitoramento e controle” para garantir a qualidade desejada estabelecida na etapa do planejamento, permitindo assim, que se corrijam falhas durante a execução. Estabelecendo um
paralelo dos conceitos de Gerenciamento de Projetos com a proposta do Programa RenovarPr, fica evidenciada e justificada a necessidade pétrea de se criar um “processo de auditoria” que garanta o retorno de todos os investimentos realizados para a comunidade paranaense.

Resumo:
A Energia Solar é uma das fontes renováveis de energia mais proeminentes no cenário global, o mesmo acontecendo no Brasil e especificamente no Estado do Paraná, com investimentos da ordem de bilhões de dólares e consequentemente com a geração de emprego e renda.
Com a publicação da Resolução 482 da ANEEL, que estabelece a regulamentação de microgeração e minigeração de energia elétrica, se tornou possível utilizar os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFVCR) em todo o país, tal como já acontece principalmente na Europa, China e EUA.
O Estado do Paraná, apesar de estar localizado na região sul do Brasil, possui elevados índices de radiação solar, principalmente quando comparados aos países europeus de maior destaque no uso desta fonte de energia. Entre os estados da federação, ocupa a quinta colocação em capacidade instalada com aproximadamente 391MW em geração distribuída, ficando atrás apenas de estados como Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, mas à frente de todos os estados do Nordeste onde ocorre os maiores níveis de radiação solar no país.
Visando o emprego desta fonte renovável como vetor de desenvolvimento no estado, foi lançado o Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), um dos instrumentos para desenvolvimento econômico e social, composto por projetos e ações planejadas de apoio e fomento à geração distribuída de energia, em que o governo do Estado irá subsidiar a taxa de juros assumida pelo produtor rural que realizar a implantação desta fonte para geração própria de energia elétrica em sua propriedade. No site da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento encontra-se a seguinte projeção:
“Chegar a 100 mil unidades produtivas com adesão ao programa até 2030. Para isso, realizar cerca de 10 mil projetos ao ano, sendo 9 mil de energia solar e 1 mil de biogás, podendo-se alcançar um total de R$ 1 bi em alavancagem anual em investimentos e R$ 10 bi em até 2030.”. (https://www.agricultura.pr.gov.br/Pagina/Parana-Energia-Rural-Renovavel )
Para isto, o produtor entrará em contato com um dos escritórios municipais do IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) que irá vincular o produtor a uma das empresas cadastradas no programa para realização e implantação do sistema fotovoltaico nas propriedades aprovadas para fazerem parte desta iniciativa. Cabe lembrar, que neste momento de apresentação desta proposta, ainda não se tem a definição de todos os pontos de instalação destas usinas fotovoltaicas, o que deve ocorrer durante o período de execução deste ao longo dos 24 meses. Sabe-se, porém, que existem 22 regionais no estado e que a previsão é que ocorram auditorias em duas unidades de cada regional, totalizando então 44 auditorias no período. Desta forma, através de medições, cálculos de rendimento, análise dos processos de instalação, análise da qualidade de entrega da obra, poder-se-á criar uma metodologia que possibilite auditar e atestar a qualidade do empreendimento fotovoltaico instalado.
Portanto o objetivo deste projeto é a criação de uma Metodologia para Auditar Sistemas Fotovoltaicos conectados à rede pertencentes ao Programa Renova PR previamente selecionados pelo IDR. Para que a metodologia a ser criada possa ser replicada em todo o Estado do Paraná no futuro, será preciso que se considere as particularidades de cada região, motivo pelo qual, a definição de duas instalações em cada Regional.
É importante reforçar o fato de que a definição das instalações a serem visitadas durante a vigência deste acordo faz parte do próprio projeto apresentado, e será feito em conjunto com a equipe do Programa Renova Paraná e as universidades parceiras UEL e UEM.

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