A demanda principal é o desenvolvimento de uma nova vacina contra a COVID-19 baseada em nanopartículas.
Áreas prioritárias:
• Biotecnologia e Saúde
Solução técnica proposta:
Produzir uma preparação vacinal contra a COVID-19, utilizando nanopartículas funcionalizadas com antígenos do vírus SARS-CoV-2 de forma econômica e sustentável, com vistas a atender a necessidade urgente de identificar novas estratégias para combater a doença e eventuais futuros surtos de infecção causados por outros coronavírus.
Resultados esperados:
• Produzir e caracterizar nanopartículasde PHB;
• Super-expressar e antígenos do coronavírus SARS-CoV2 (proteína N, diferentes fragmentos da proteína S) em hospedeiro procariótico (E. coli) e eucariótico (células HEK293);
• Construir uma biblioteca de plasmídeos capazes de expressar o domínio RBD de diferentes variantes preocupantes (VOC – variants of concern) da proteína S1;
• Produzir e caracterizar nanopartículas de PHB funcionalizadas com o domínio RBD da proteína S1 e variantes;
• Imunizar camundongos com as nanopartículas funcionalizadas e determinar capacidade de elicitar resposta imune humoral e celular;
• Imunizar camundongos e/ou outro animal modelo com as nanopartículas funcionalizadas por via nasal e determinar resposta imune humoral e celular;
• Determinar atividade neutralizante dos anticorpos gerados em modelos animais;
• Ensaio de proteção vacinal em modelo animal.
Instituições parceiras:
• Universidade Federal do Paraná
Fomento:
• Subtotal de bolsas R$ 147.600,00
• TOTAL R$ 147.600,00
Link da apresentação: https://www.youtube.com/live/sC1yJnIg43U?feature=share
Justificativa:
Em dezembro de 2019 foi identificado um surto de uma pneumonia de causa desconhecida em Wuhan (Província de Hubei, China) (Wu et al., 2020). Análise transcriptômica de lavado pulmonar mostrou que o agente era um vírus da família Coronaviridae ainda não descrito e de alta transmissibilidade. O novo coronavírus, denominado de SARS-CoV-2 (Lake, 2020), é filogeneticamente próximo do SARS-CoV-1, causador da SARS (abreviação em inglês de Síndrome Respiratória Aguda Severa), compartilhando cerca de 90% de identidade genômica. Entretanto, coronavírus isolados de morcegos são ainda mais semelhantes ao SARS-CoV-2 sugerindo que esse novo patógeno seja derivado desses animais. A doença, denominada Covid-19 (Coronavirus disease 2019), se espalhou globalmente, atingindo em 3 meses todos os continentes, exceto a Antártica. Em 11 de março de 2020, a OMS classificou a Covid-19 como pandemia. Atualmente, 1 ano depois de ter sido identificada, 105 milhões de pessoas contraíram Covid-19, que foi responsável por 2,3 milhões de mortes globalmente. Não existe nenhum tratamento específico contra a COVID-19 e sua letalidade global é de aproximadamente 2%, mas é bastante variável principalmente de acordo com a qualidade dos sistemas de saúde e hábitos da população. A emergência da Covid-19 revelou a necessidade urgente de métodos diagnósticos e de vacinas para combater a doença e eventuais futuros surtos de infecção causados por outros coronavírus (Li et al., 2020). Mais recentemente, o aparecimento de novas cepas com maior transmissibilidade e capacidade de evadir o sistema imunológico enfatiza a necessidade de desenvolvimento contínuo de novas vacinas e imunobiológicos como forma de combater a Covid-19.
Resumo:
A Covid-19 é uma doença emergente, surgida em dezembro de 2019, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, provavelmente de origem zoonótica. A doença foi inicialmente identificada na China, mas devido à alta transmissibilidade do SARS-CoV-2, a Covid-19 se espalhou por todos os continentes, sendo declarada uma pandemia em março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde. A letalidade do novo coronavírus é de cerca de 2% que, aliada a sua alta transmissibilidade, a doença tem causado um grande número de mortes em curto espaço de tempo. A Covid-19 já causou mais de 2 milhões de mortes globalmente, sendo que o Brasil responde por aproximadamente 20% do número total, embora a sua população represente menos de 3% da população global, sendo um dos países mais afetados. Não existe nenhum tratamento específico contra a COVID-19. A emergência da Covid-19 revelou a necessidade urgente de métodos diagnósticos e de vacinas para combater a doença e eventuais futuros surtos de infecção causados por outros coronavírus. O aparecimento de novas cepas com maior transmissibilidade e capacidade de evadir o sistema imunológico enfatiza essa necessidade de desenvolvimento contínuo de novas vacinas contra a Covid-19. Nesse projeto propomos a formulação de uma vacina contra a Covid-19 utilizando nanopartículas de polihidroxibutirato recobertas com o domínio RBD da proteína S do SARS-CoV-2.
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