“O NAPI Fenômenos Extremos do Universo tem ampliado significativamente sua atuação e projeção, colocando a pesquisa em Astronomia feita no Paraná em rota de colaboração com grandes iniciativas científicas internacionais”. A avaliação é do articulador do Arranjo e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Alexandre Mello, que destaca a entrada do grupo em um consórcio global de construção e operação de um telescópio de raios gama.
“Já estamos integrando esse projeto internacional, que envolve vários países e que, recentemente, passou a contar também com a participação do Observatório Europeu. É fundamental para o avanço da Astronomia no Paraná estarmos presentes nessas grandes colaborações”, afirmou Alexandre.
Em sua segunda fase, o NAPI amplia seu escopo com o objetivo de integrar todos os grupos de pesquisa do estado. Além da UTFPR, participam da rede professores e pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
As frentes de atuação vão desde a popularização da Astronomia junto ao público até pesquisas de ponta. Entre os destaques está o trabalho do professor Felipe Braga-Ribas, da UEPG, que lidera estudos sobre pequenos corpos do sistema solar e foi responsável por identificar, pela primeira vez, objetos pequenos com anéis — uma descoberta inédita de grande repercussão internacional.
Já o telescópio Planets, dedicado à observação de exoplanetas, é mais uma frente de pesquisa de alto impacto integrada ao NAPI. “O nosso objetivo é consolidar a Astronomia do Paraná como uma referência não só nacional, mas também internacional. E estamos no caminho certo, com perspectivas muito promissoras para 2025”, conclui Alexandre.
Assista ao vídeo abaixo para acompanhar a apresentação do NAPI Fenômenos Extremos do Universo na 3a Semana dos NAPIs e saber mais detalhes das pesquisas do Arranjo.
Por Guilherme de Souza Oliveira